Que tal conquistar e fidelizar mais clientes em 2020? Uma boa maneira é aplicando as tendências de logo design mais atuais do Branding do século 21!
E já te adianto que aqui não tem essas palhaçadas como “logotipos hipsters” e outras fuleiragens. O que trazemos para são conceitos maiores que podem ser aplicados a centenas de projetos, todos passíveis de customização para se adaptarem a cada cliente e público, e não essas porcarias que você poderia baixar no Freepik.
Nosso objetivo é te deixar alinhado com o que há de mais atual no Branding internacional, assim você pode usar seus conhecimentos enquanto designer para criar e adaptar projetos de marca perfeitos para todo e qualquer tipo de cliente! 😉
Ah, e NADA AQUI é obrigatório! Esta é apenas uma lista de atualidades para te inspirar, não para te doutrinar. Aproveite ♥
Tópicos do Artigo
Logotipos Minimalistas 2.0
Os “logotipos minimalistas ao extremo” têm transformado marcas clássicas em meras tipografias para melhor se adaptarem às plataformas digitais (daí o “2.0); até símbolos clássicos são descartados em nome da ergonomia! ?
Isso porque o objetivo costuma ser criar algo fácil de carregar em qualquer conexão de internet, o que economiza dados da empresa e do usuário, além criar menos ruído nesse mundo virtual que já é tããão cheio de estímulos visuais.
Eu pessoalmente acho essa uma péssima estratégia pois ela descaracteriza “a cara da marca”. Considero‑a simplesmente inaceitável se você não for uma gigante conceituada como a Saint Laurent e por isso jamais a usaria em empresas menores.
Logotipos em Espaço Negativo
Os “logotipos em gestalt” são os meus favoritos pois eles evocam o prazer do descobrimento no público — o que é perfeito já que toda marca deve causar boas emoções em quem vê!
Esse estilo ganhou fôlego pelo mesmos motivos dos minimalistas 2.0 e porque são naturalmente criativos, portanto todas as emoções embutidas na marca são associadas à empresa e sentidas por quem as decifra.
O problema é que você precisa ter certo expertise artístico para criá-los; não é o tipo de desenho que qualquer um senta e levanta com ele pronto…
Logotipos de Finesse
Se todo mundo está ficando ultra minimalista, que maneira melhor de se diferenciar se não com algo extremamente rebuscado?
As marcas de finesse ignoram a ergonomia em nome de uma dedicação barroca que produz linhas elegantes e irresistíveis, sendo perfeitas para marcas mais sofisticadas e mais $egura$ contra possíveis problemas de aplicação.
Mas é claro que esse é um péssimo estilo para qualquer marca que não possa arcar com o potencial desa$tro$o dessas artes…
↓ A inteligência artificial qua avalia a ergonomia de logotipos ↓
Logotipos Históricos
O estilo retrô nunca saiu de moda, porém agora ele está mais forte do que nunca graças à tendência do storytelling que tomou o mundo.
As marcas históricas são perfeitas para negócios antigos e/ou sofisticados, assim como também para qualquer empresa que aposta numa bela narrativa para conquistar seu público-alvo (mesmo que seja completamente inventada)!
Porém você já deve ter notado que eles têm certa semelhança com o estilo finesse (↓↓↓), sendo uma tendência para pouco$ clientes…
Logotipos Artesanais
Empreender nunca esteve tão na moda e até mesmo micro vlogs são considerados empreendimentos hoje em dia. Isso abriu o mercado para as marcas artesanais já que elas são bastante autorais e amigáveis, sendo perfeitas para esses empreendedores que muitas vezes precisam passar uma sensação mais “família” ou “by me” para o seu pequeno público.
A diferença entre esse logo design e as super minimalistas é que suas linhas transmitem boas emoções em cada curva — diferente daquelas letras sem sal que vimos no início do post…
Vale ler nosso artigo “Tipografia manucrista aumenta vendas de produtos de satisfação pessoal”.
↓ “Por que logomarca existe até no Japão, mas no Brasil não?” ↓
Logotipos em Overlay
Eu acho esse estilo questionável pois ele geralmente é usado só por usar (“olha como eu manjo de Illustrator!!!”), além de muitas vezes ser exagerado e poluído… Porém há cenários em que ele pode ser bem útil!
Sua primeira vantagem é que muitos deles são leves de carregar e de digerir em suas versões mais simples (como o mastercard e WCS acima); a segunda é que as marcas em overlay tem um “ar moderno” pois evocam luz, sombra e volume.
Essas são excelentes características para negócios relacionados a tecnologia ou qualquer outro em que a modernidade do produto é um valor inegociável, por exemplo.
Logotipos em Degradê
O Instagram trouxe o degradê de volta com tanta força que eu já não consigo mais fazer um design de logo sem criar uma versão em gradient… Tudo fica tão mais moderno e vivo! ?
A dica é fazer gradients em cores análogas para não sangrar os olhos do público-alvo, além de se lembrar de não forçá-la como desenho principal caso a empresa imprima muito e não possa arcar com possíveis custos adicionais.
Eu diria que isso não chega a ser uma tendência de estilo, mas sim um plus que poderia deixar muitas marcas bem mais bonitas se feito com sutileza — como no caso do Cirque du Soleil. ↓
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Logotipos Semi-Flat
Os também chamados “logotipos flat 2.0″ são bem parecidos com o flat tradicional, porém levemente mais refinados para “dar aquele tchan”.
O mais comum é o emprego de pequenas sombras nas dobras (como no caso da Netflix) ou a famosa “long shadow” vista em ícones, mas às vezes a marca semi flat tem apenas um leve degradê, por exemplo. É difícil definir, mas você já deve ter sacado que é simplesmente um flat no qual o designer deu uma enfeitada para deixá-lo mais realista.
As vantagens são semelhantes ao das marcas em degradê: mais modernidade, realismo e vida ao desenho — o que é perfeito para negócios mais “antenados”!
Logotipos Animados (Motion Graphics)
Eu costumo dizer que marcas são como pessoas, e quem não se mexe é porque não está muito das pernas, né..?!
Animar o logotipo aumenta a identificação e empatia com o público-alvo além de retardar seu envelhecimento já que as pessoas sempre a verão bem viva. Eu diria que animar o logo hoje em dia é uma obrigação!
Mas é óbvio que isso não é um estilo de design já que nenhum logo pode ser animado em todos os contextos, sendo apenas um plus. Outro detalhe é que você não precisa fazer animações completas com essas aqui; qualquer coisinha já tá valendo desde que case com o espírito da marca.
Logotipos Mutantes
A customização está cada vez mais em alta no mercado em geral e isso não é diferente no design gráfico. Melhor do que um logotipo bonito, só um logo bonito exclusivamente seu!
Mas é claro que sistemas de geração randômica não são baratos e viáveis para a enorme maioria dos negócios, por isso a dica é simplesmente criar diferentes versões para várias ocasiões.
Exemplos: aquele evento único; uma nova parceria que você pode estar para fazer; ou mesmo uma honraria para alguém. Desde que aquela pessoa (ou grupo) sinta que o logo foi especialmente feito para eles, tá tudo certo.
Tá vendo que esse logo acima parece uma massa de moldar? É porque a forma inicial é um cubo que toma formas aleatórias via Machine Learning! A ideia da agência Pentagram era criar um logo tão adaptável quanto a corretora Cytora, que usa machine learning para atender seus clientes.
Eu pessoalmente acho exagerado pois as formas mudam demais (além de serem feias ao meu ver) e acho bastante difícil que uma marca dessas tenha o poder de pregnância que um bom logotipo precisa.
Estivesse eu no projeto, teria sugerido um esquema de cores / padronagem fixa para não ficar aparecendo algo aleatório e sem sentido.
Logotipos Artísticos
“Um bom logo tem que ser fácil de aplicar em qualquer substrato, escalável e…” Isso é coisa do passado, cara!
O mundo físico e digital já estão tão interlaçados que hoje o maior ponto de contato é a internet e por isso aquela preocupação com a ergonomia está cada vez mais limitada a projetos menores, como lojas de bairro.
Porém eu não vou mentir pra você: a aplicabilidade ainda me preocupa muito na hora de fazer um projeto, só que não ao ponto de eu jogar um conceito forte no lixo em favor dela.
Se esse tipo de problema também tira teu sono, então basta fazer um híbrido à là marcas adaptáveis e aplicá-las conforme a conveniência — é o seu bom senso que comanda o projeto! 😉
Conclusão
A ergonomia está morta em relação a quando me formei, quando gradients e brushes eram simplesmente inaceitáveis… E EU ACHO ÓTIMO! ?
Hoje o design tem regras como meio e não fim, e parte disso se deve ao fato de precisarmos de conceitos de marca cada vez mais fortes para nos destacarmos nesse mercado tão concorrido. Tá na hora de aceitarmos que não dá para colocar todos os conceitos do mundo naquele logo flat que só tem duas cores pra economizar tinta…
Lembre-se que design é empatia acima de tudo, inclusive acima das regras duras da faculdade, e você certamente conquistará clientes maiores e mais lucrativos se conquistar os corações deles em vez de só imprimir bonitinho. 😉
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