Como manter as novas gerações interessadas em um museu que “se repete” há 75 anos? É simples: é só esquecer a história da guerra e focar nas histórias daqueles que terminaram com ela! 😉
A ideia surgiu após o governo de Portsmouth (Inglaterra) doar 4.5 milhões de libras para a reestruturação do museu, que tinha um desafio muito maior que mera infraestrutura: se conectar com as gerações nacidas dezenas de anos após o combate, e que mal podem imaginar o que foi o Dia D.
A história básica todo mundo já aprende na escola, por isso o StudioLR concluiu que a maior incursão militar da história não é apenas a história de uma batalha, mas sim o storytelling de milhares de soldados que deram a vida para vencê-la.
D‑Day Story Rebrand
O então D‑Day Museum & Overlord Embroidery (logo antigo no fim do post) largou seu nome formal e militar para adotar um naming mais empático, deixando claro que o museu celebra a vida daqueles que lutaram a guerra, e não o combate em si.
Justamente por isso a nova marca agora se resume a uma letra / símbolo perfurada por um tiro (ou até mesmo rasgada por arames farpados, comuns na época), pois o que importa agora é contar como o combate marcou cada pessoa que foi para o campo de batalha.
Pessoas essas em maior parte inglesas e francesas, por isso o logotipo representa as faixas costeiras de ambas nações… Aliás, você notou que há destroços mais detalhados pelo logo? Elas representam as áreas (des)embarque onde o bichou pegou no Dia‑D. Maravilhoso, né? : )
Vale destacar o amarelo vivo que substituiu o verde militar, que dá mais emoção a história e tem maior apelo ao público jovem. Amarelo esse com um contraste enorme que não só ajuda a melhorar o foco, mas também representa “o lado dark e light” das histórias de cada soldado que pôs um fim à Alemanha Nazista.
Só a tipografia me irrita um pouco, mas não posso negar que essa fonte distorcida e imperfeita combina com todo o mal causado pela guerra, certo? Falando em fonte, olha só o logo anterior..:
E agora que você viu esse logotipo velhaco, fala pra mim: o rebrand é nota 10 ou não é? 😀