Rodney Abbot, designer senior da Lippincott nos dá dicas valiosas sobre tipografia no branding!
Tipografia & Branding
Ano passado a Lippincott nos ensinou como o branding fez a Apple e o Starbucks a terem tantos fanboys, assim como fidelizar seus clientes através das cores no branding! E hoje ela nos ensina a como trabalhar tipografia no branding!
Em um mundo hiper-conectado como a atualidade, a tipografia e a escrita nunca foram tão importante – se no século passado éramos operários desconectados, hoje somos os tais “internautas”, que trocam (e recebem) mensagens o dia inteiro!
E mesmo sendo a base da comunicação, frequentemente a tipografia não recebe seu devido valor, não sendo frequente um designer criar uma marca e deixar a tipografia apenas como um detalhe… mas isso não ocorre na Lippincott, onde estão trabalhando a “The Human Era”, que é como eles chamam a mudança do foco em marcas para pessoas – como a conexão entre elas ocorrem, com histórias e experiências autênticas e inovadoras que ficam ainda melhores com uma boa tipografia!
Tipografias únicas
Com essa mudança de foco, as marcas estão saindo das fontes padronizadas pelo simples fato delas não refletirem 100% do espírito da marca; é óbvio que a tipografia pode se adequar muito bem a corporação, mas ela nunca será a própria uma vez não foi feita para tal! E é por isso que as marcas estão encomendando suas próprias typefaces, acentuar um lado único e humano, que faz estas marcas terem uma cara própria em meio a multidão!
Lembre-se do manual de identidade do Google que divulgamos recentemente, que não só tem uma fonte bem própria, assim como ela é capaz de mutar levemente e se adaptar a cada ambiente, tornando‑a extremamente bem-sucedida. Esse sucesso em adaptação e personalidade jamais seriam atingidos se o Google tivesse simplesmente colocado uma Arial no logotipo!
Humanize as Fontes
Assim como a typeface tem que ser única, essa fonte também tem que ter um lado humano, mostrando a identidade da corporação!
Recentemente divulgamos o redesign da Northern Trust, a qual tem uma tipografia que não é tããão original (e talvez nem reflita tanto o mercado da Northern), mas ela tem essa peculiaridade na letra R que imediatamente torna a marca simpática:
Talvez ela mostre um lado mais flexível dessa instituição tão séria, ou talvez simplesmente mostre um pouco da personalidade do designer; seja lá o que for, essa tipografia não teria vida sem este R!
O Tom Correto
No processo de criação, a conversa entre marca e tipógrafo precisa ser cuidadosa para ter certeza que a tipografia carregará “o tom de voz” esperado daquela marca! Ou você não lembra de como a tipografia afeta o teu cérebro?
A tipografia pode ter suas peculiaridades, mas ela precisa estar de acordo com identidade da marca, como é o caso do novo logotipo do Guga que reflete perfeitamente a marca Gustavo Kuerten: o esporte (tennis) está incorporado em cada letra!
Com esse texto, eu espero que no seu próprio design você (no mínimo) considere modificar uma fonte!
E se você quiser ficar mais criativo, por favor:
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