Você sabia que existe uma ilha de lixo do tamanho da França no Pacífico? E o pior é que ela já cumpre todos os requerimentos para ser reconhecida como um país pela ONU!
Tudo parece surreal, mas a Grande Porção de Lixo do Pacífico é um problema que vem sendo ignorado há tantos anos que hoje ela já tem aproximadamente 600 mil km², o que já é maior que algumas nações ao redor do mundo.
E a ideia de transformar as The Trash Isles em país não é só brincadeira: a ONU é forçada a ajudar países em estado de calamidade, logo os países membros seriam obrigados a limpar a ilha de lixo assim que ela fosse reconhecida como país—o que é fácil, pois ela cumpre todos os requerimentos.
- Ela já tem um território de 600 mil km² bem definido;
- Tem um governo formado (a atriz Judi Dench é a rainha);
- Já tem 200 cidadãos registrados*;
- E é capaz de dialogar com outros países (que é o que eles mais querem).
* A questão da população é interpretativa, por isso basta se inscrever para ser cidadão das ilha de lixo via Change.org. (Afinal, a rainha não vai rejeitar ninguém já que ela precisa de apoio.)
Que O Primeiro País de Lixo Seja o Último
A campanha foi toda feita pela grande AMVBBDO e tem parcerias como a Plastic Oceans Foundation e a LADBible, que já deu nacionalidade para celebridades como Chris Hemsworth (O Thor), Gal Gadot (Mulher-Maravilha), Mark Ruffalo (Hulk) e vários outros (que poderiam usar seus super-poderes em vez de mendigar ajuda [#huehue]). Todos eles estão unidos pela seguinte bandeira e passaporte:
O Dinheiro Sujo
O que torna essas notas grandiosas é o storytelling do projeto, muito superior a todos os ► designs de dinheiro ◄ que vimos por aqui até hoje:
- Observe que o selo da debris (nome genial até no som) é um planeta de lixo holográfico;
- O valor da nota no canto inferior esquerdo é feito com garrafas pet;
- A área bege da nota é cheia de “marcas d’água” feitas de debris/dejetos;
- E, dispensável falar, as ilustrações são desgraçadamente maravilhosas!
Eu não tenho nem palavras para elogiar a execução de todo o design gráfico, muito menos da genialidade de começar essa campanha com a ONU. Passo a bola pro Renan:
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